Morango amado...



Queridas amigas...


Todas as vezes nas quais me pego pensando em sobremesas, invariavelmente cedo à famosa combinação de “Romeu e Julieta”. Mas desta vez me contive, aceitando a sugestão de um grande amigo, quando lembrei-me desta receita cujo nome não poderia ser mais sugestivo às vésperas do dia dos namorados, mas só aqui no Brasil.

Nos países do hemisfério norte, o Dia de São Valentin (sacerdote de tempos bíblicos) ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para incentivar a troca de cartões entre os apaixonados.
Aqui a data provavelmente surgiu em 1950, no comércio paulista, quando o publicitário João Dória trouxe esta idéia do exterior e a apresentou dizendo: "Não é só de beijos que se prova o amor". Funcionou, alavancando um volume de vendas que só perde para o dia das mães e Natal!

Mas levado pela fantasia, compartilho com vocês “Morango Amado”, uma sobremesa instigante, que enfeitiça antes da primeira mordida nos suculentos morangos mornos em contraste com o sorvete e os crocantes biscoitos de amêndoas! Hummm... Se a receita da poção do amor fosse esta, não ficaria decepcionado de maneira alguma. Rsrsrs...

Será que funciona?! Experimentem e me contem vocês!

Bom apetite!
Beijos, Ralf Vinicius.
 


Morango amado...


Ingredientes:


Para a massa:

120g de manteiga em temperatura ambiente

100g de açúcar de confeiteiro

1 ovo ligeiramente batido

270g de farinha de trigo peneirada

30g de amêndoas trituradas

1 pitada de sal


Para os morangos:

300g de morangos cortados ao meio

100g de passas pretas

2 colheres (sopa) de açúcar

1 colher (sopa) de manteiga

1 colher (sopa) de vodka

2 colheres (sopa) de vinho do porto



Para finalizar:

Sorvete de creme (sabor opcional)

Ramos de hortelã

Açúcar para polvilhar

Modo de preparo:

Com as mãos, misture bem a farinha e a manteiga, até que a massa fique com uma textura de areia. Junte as amêndoas trituradas, o açúcar de confeiteiro e uma pitada de sal e continue misturando. Por fim, acrescente o ovo e misture até formar uma massa homogênea.
Guarde na geladeira por 15 minutos. Após este tempo, abra a massa em uma superfície plana coberta com farinha de trigo e corte em formato de corações. Coloque os corações em um tabuleiro e asse por 15 minutos a 180ºC.

Derreta a manteiga em uma frigideira e refogue os morangos rapidamente. Acrescente as passas e o açúcar e deixe caramelizar. Flambe a mistura com a vodka e acrescente o vinho do porto. Deixe reduzir um poucoe coloque ainda quente num prato fundo.
Arrume delicadamente uma bola de sorvete de creme por cima e um coração de massa. Decore com açúcar de confeiteiro e sirva imediatamente.

Semifredo de mel



Queridas amigas...


Depois de estudar a Itália como criadora de algumas das mais célebres preparações culinárias, não poderia deixar de falar das sobremesas deste país. A contribuição é inumerável e as origens tão discutidas que não se tem muita certeza da procedência de muitas delas. Através de séculos, cada governante deixava não somente novos costumes, mas novas receitas e técnicas de cozimento.

Como exemplo, o sorvete (assim como o macarrão), levado para a Europa por Marco Pólo. Uma receita também trazida das cozinhas chinesas: frutas picadas e calda de mel colocados dentro de jarros de barro e enterrados sob a neve para se manterem congelados. Seria este algum primo mais velho do sorvete?! Rsrsrs...
O gelatto surgiu com incentivo de Napoleão ao consumo de derivados do leite e rendeu uma versão não tão gelada, originaria da regiao da Emilia-Romagna, chamada então de semifreddo.

Há tempos vinha gardando a receita deste pecado para me refrescar. A maciez do creme somada ao doce do mel é de enlouquecer... Hummm... uma textura melhor que a do sorvete e com sabor inigualável. Nada mais apropriado para tempos em que a temperatura primaveril pede para tirarmos os agasalhos... Rsrsrs...

Mangia che ti fa bene, carissimas!

Beijos, Ralf Vinicius.



Semifredo de mel




Ingredientes: (para 4 pessoas)


1 ovo

4 gemas

100g de mel de boa qualidade (3 colheres de sopa)

300ml de creme de leite fresco

25g de castanhas picadas

Uvas passas brancas



Modo de preparo:

Forre uma forma de bolo inglês com filme plástico (isso ajuda na hora de desenformar) .

Com um batedor de arame, bata delicadamente os ovos e as gemas com o mel em uma tigela, sobre uma panela com água fervendo em fogo brando (sem econstar na água), até obter uma mistura clara e espessa.

Bata o creme de leite até engrossar e formar quase um chantily, em seguida adicione delicadamente na mistura de ovos e mel. Coloque então na forma preparada e cubra cuidadosamente com outra camada de filme plástico antes de colocá-lo no freezer por cerca de 2 a 3 horas.

Quando estiver pronto para servir , vire o semifreddo sobre um prato de tamanho adequado, regue com mel e polvilhe com as castanhas e as passas antes de cortar. Sirva rapidamente pois esta sobremesa derrete rápido fora do freezer.

Tilápia e raviólis de queijo ao molho de laranja e amêndoas




Queridas amigas...


Na quaresma, época de restrições alimentares, surge na mídia uma quantidade infindável de receitas “veggie”, estilo de alimentação amplamente difundido, visando o consumo somente de vegetais; sendo leite, ovos e derivados opcionais.

Li até que uma conhecida multinacional de fast-food foi seriamente multada por lesar tais adeptos, comercializando um sanduíche supostamente vegetariano.
Até considerei adotar esta dieta, ao reproduzir a receita de um molho de incomparável leveza, capturada em uma de minhas recentes visitas a um afamado restaurante local. Mas ao final, não resisti aos filés de tilápia esperando no congelador! Rsrsrs...

O resultado desta alquimia com ingredientes inusitados me encantou com seu sabor e perfume cítrico! Um prato de deliciosos raviólis de queijo cobertos com molho de laranja! Hummm!!! O peixe e as amêndoas assadas, puxados no azeite agregam textura e sabor irresistíveis ao prato.

Porém, a simplicidade e rapidez no preparo não deixam de lado a sofisticação e a qualidade. Uma boa dica é deixar os raviólis pré-cozidos congelados ou comprá-los prontos. No meu caso, prefiro fazer a massa. De qualquer maneira, espero que degustem mais esta estripulia culinária e me contem se gostaram.
Bom apetite!
Beijos, Ralf Vinicius.

Tilápia e raviólis de queijo ao molho de laranja e amêndoas



Ingredientes para 4 pessoas:


800 g ou 4 filés inteiros de tilápia, limpos

Sal e pimenta-do-reino branca

Azeite de oliva

20 g de amêndoas em lascas, assadas

Salsinha desidratada para polvilhar



Para a massa:

200 g de semolina de grão duro

330 g de farinha de trigo

4 ovos

1 colher (chá) de sal

1/2 xícara de água morna (ou até dar o ponto)

300 g de queijos à sua escolha( para o recheio)

3 litros de água fervente (para cozinhá-los)



Para o molho de laranja:

300 ml de suco de laranja

1 ramo(s) de tomilho

1 ramo(s) de alecrim

6 colher(es) (sopa) de mel

sal e pimenta-do-reino branca



Modo de preparo da massa:

Massa: Numa superfície plana (mesa), despeje a farinha e a semolina num único monte. Bata os ovos na batedeira até dobrarem de volume. Faça um buraco no centro do monte de farinha e semolina e despeje os ovos batidos. Com a ponta dos dedos, vá incorporando os ovos.

Acrescente às colheradas a água morna com sal até dar o ponto ( + ou - ½ xícara). Sove a massa com a palma das mãos até ficar lisa e deixe repousar coberta com filme plástico por 15 minutos. (É importante esta espera para que a massa perca um pouco da sua elasticidade). Corte a massa em quatro pedaços iguais e abra-a numa mesa enfarinhada.

Faça folhas finas como para pastéis (aprox. 2mm). Umedeça delicadamente a superfície da folha com a ajuda de um pano de prato limpo. Coloque o recheio deixando espaço para cortar os raviólis. Com a outra folha cubra o recheio, tomando cuidado para não deixar bolhas de ar junto do recheio. Corte os raviólis no formato desejado, reservando-os enfarinhados e cuidando para não se sobreporem. Abra e recheie toda a massa até finalizar, juntando os retalhos que ficarem.

Numa panela grande, ferva 3 litros de água e coloque delicadamente os raviólis para cozinhar. Espere levantar fervura e retire os raviólis depois de cozidos. Geralmente eles vem à tona quando já estão cozidos. Escorra-os e sirva imediatamente.



Preparo do molho:

Leve à fervura as ervas no suco de laranja até este reduzir um pouco. Retire as ervas e adicione os demais ingredientes. Retire do fogo e sirva quente sobre os raviólis.



Preparo do peixe:
Tempere os filés de tilápia e coloque para grelhar na frigideira com o azeite.
Retire e reserve em local quente. Na mesma frigideira, adicione mais azeite e puxe as amêndoas polvilhando salsinha. Sirva-as sobre os filés.



O vinho:
Sirva este prato com um vinho branco jovem e ácido para harmonizar o sabor cítrico ou escolha uma boa cerveja bem gelada.

Croque Monsieur



Queridas amigas...
Na semana passada iniciei um tour pela culinária francesa, então seria muito injusto não me estender por um dos compêndios de receitas de maior influência mundial. Me surpreendi ao saber que até o nosso conhecido misto quente tem parentes pelas bandas de lá. O primo très chic se chama "Croque monsieur", o mais famoso sanduíche francês; uma excelente opção para uma refeição rápida quando acompanhado de uma saladinha verde.

As suas infindáveis variações chegam a tanto que já se fala em Croque madame nos portos da terrinha... Rsrsrs... Também pudera, uma receita tão fácil e prática! Para quem acha complicado fazer um molho mornay, é só comprar pronto o molho branco, acrescentar as gemas, o queijo e ... voilá! Hummm... fica muuuito bom!

E foi numa destas noites chuvosas na casa de mamãe que nos propusemos a saborear a receita que estreou há cem anos atrás! Segundo a Enciclopédia Larousse Gastronomique, o primeiro Croque-Monsieur foi servido no verão de 1910, em Paris.

Como muitas receitas boas, esta é apenas a tradicional, podendo adaptar-se ao gosto dos mais criativos, tarefa que deixo a cargo de cada uma de vocês. Que tal adicionar uma pitadinha de tomilho ao queijo?! Uma colher de mostarda ao molho?! Hummm... pra falar a verdade, deu vontade de fazer de novo... Rsrsrs...

Espero que gostem de mais esta estripulia.

Bon appetit!
Beijos, Ralf Vinicius.

Croque Monsieur




Ingredientes (4 sanduíches):


8 fatias de pão de forma (branco ou outro de sua preferência)

2 colheres (sopa) de manteiga

8 fatias de presunto (de espessura média cozido, sem gordura)

40gr de queijo gruyère ralado ( se não tiver use parmesão)



Para o molho mornay:

2 colheres (sopa) de farinha de trigo

2 xícaras (chá) de leite

3 colheres (sopa) de manteiga

2 gemas

80gr de queijo gruyère ralado (se não tiver, use parmesão)

Noz moscada ralada a gosto

Pimenta do reino branca moída a gosto

Sal a gosto



Modo de preparo:

Derreta a manteiga reservada para o sanduíche numa panela pequena. Pincele nas fatias de pão e reserve.

Derreta na mesma panela a manteiga reservada para o molho. Acrescente a farinha de trigo à manteiga e deixe em fogo baixo, misturando bem. Cozinhe sem deixar ganhar cor, até aparecer à superfície uma espuma esbranquiçada e o preparado desagregar-se. Acrescente o leite aos poucos misturando sem parar. Coloque o sal e a pimenta do reino e deixe cozinhar por alguns minutos, até obter um creme mais denso, mexendo sempre. Acrescente as gemas e misture rapidamente. Desligue o fogo, acerte o sal e acrescente a noz moscada, misturando bem. Tire do fogo e deixe amornar.

Forre uma assadeira retangular com papel manteiga (fica mais fácil pra tirar depois e não gruda na forma), ou use uma assadeira anti-aderente. Caso não tenha nem uma coisa nem outra, unte levemente uma assadeira comum com manteiga.

Disponha 4 fatias do pão pincelado com manteiga sobre a assadeira (com a manteiga virada pra cima). Sobre o pão, espalhe a porção do queijo ralado reservada para os sanduíches; por cima do queijo coloque duas fatias de presunto e, por cima do presunto, mais um pouco de queijo ralado.

Feche cada um dos sanduíches com a outra metade do pão pincelado com manteiga (a manteiga para baixo).

Pegue o molho branco preparado antes e que deve estar morno à essa altura e misture o queijo ralado reservado para o molho.

Sobre cada sanduíche, coloque duas colheres do molho branco com o queijo e espalhe por todo ele o mais uniformemente possível

Leve ao forno pré-aquecido (bem quente), com a parte do queijo virada para cima. Retire quando estiver gratinado por cima e levemente tostado por baixo.

Salada de melancia e camarões



Queridas amigas...


É bem verdade que ultimamente fiquei sem enviar as costumeiras receitas de minhas gulodices. Mas desta vez, a estória é outra. Finalmente fui a campo aprender os meios para pilotar uma cozinha comercial in loco, com muito suor e lágrimas, estas devidas somente às cebolas, lógico... rsrsrs...

Quando terminei o curso de culinária sabia ser a profusão dos maravilhosos aromas de todos os pratos juntos uma das coisas das quais sentiria falta. Ainda bem que não demorou nadinha até vestir novamente o uniforme e me dedicar por completo ao intrigante mundo dos sabores, aromas e texturas alimentares. Aproveitando o final desta estação, compartilho com vocês uma simples e deliciosa salada ao bom estilo oriental cuja receita me agradou muito pela harmonia entre seus elementos.

Não sei bem porque, mas todas as vezes que componho saladas me vem a mente as reconfortantes praias tailandesas e sua diversidade de combinações culinárias intrigantes e esta delícia bem poderia ter vindo de lá. As pérolas de melancia dialogam muito bem com o camarão e a textura das amêndoas no final... Hummm... refrescando desde a primeira vista, se isto for possível! Rsrsrs...

O toque final fica por conta das mini-folhas de agrião para dar um colorido a mais no prato. Querem maneira melhor de espantar o calor nos finais de tarde?! Espero que gostem. Qualquer dúvida é só entrarem em contato.

Bom apetite!
Beijos, Ralf Vinicius.



Salada de melancia e camarõesIngredientes (para 6 porções pequenas):




500 g de melancia sem sementes

1 colher (sobremesa) de Nampla (molho fermentado de peixe)

3 colheres (sopa) de azeite

1 colher (sopa) de alho picado bem miúdo

300 g de camarões médios limpos e pré-cozidos

1 cálice pequeno de vodka

4 colheres (sopa) de amêndoas em lascas assadas

Salsa, pimenta calabresa e alho desidratados para polvilhar

Folhas de mini-agrião para decorar




Modo de preparo:

Em uma tigela, coloque a melancia, cortada à sua preferência, e borrife de maneira uniforme o molho fermentado de peixe. Reserve, levando ao congelador até a hora de servir.

Numa panela média, leve ao fogo o azeite e o alho, deixando dourar levemente. Acrescente os camarões e frite-os rapidamente. Retire do fogo, acrescente a vodka, e volte ao fogo, inclinando a panela para flambar.

Quando as chamas cessarem, tampe e reserve em local morno.

Numa travessa de servir, monte a salada com uma camada de melancia, outra de camarões, polvilhando por cima as amêndoas, a salsa, o alho e a pimenta calabresa desidratados. Repita até terminarem os ingredientes.

Decore com as folhas de mini-agrião e sirva imediatamente.
Obs.: Na falta do Nampla, podem usar molho Shoyu.


O vinho: Sirva com um prosecco, de preferência italiano, bem gelado.

Batatas bravas - Tapas espanholas



Queridas amigas...


Já se passa algum tempo desde que enviei a última receitinha. Como dizemos na cozinha: "Estava com as panelas no fogo!" Rsrsrs... Literalmente!
Na semana passada, eu e minha colega Camilla, apresentamos e executamos como trabalho final do curso, uma semana de cardápios das culinárias espanhola e mediterrânea; entradas, pratos principais e sobremesas, tudo de dar água na boca!

É incrível a maneira de cada cultura servir suas iguarias, principalmente em se tratando das tradicionais "tapas" espanholas: São pequenas porções compartilhadas durante um brinde ou antecedendo um prato principal servidas desde a antiguidade acompanhando as bebidas. Este costume foi trazido do oriente pelos mouros, onde são chamadas de mezzés, mas isto já é outra receita... rsrsrs...

A infinidade de tapas é de dar água na boca e sua característica marcante é ser própria para se comer com as mãos. Cada estabelecimento se encarrega em dar-lhe sua assinatura, as vezes inusitada como é o caso das famosas "batatas bravas", do restaurante espanhol Eñe, de São Paulo. São cilíndros de batata-rosa cozidos, fritos e recheados com maionese de páprica picante... Hummm... o que deixa qualquer bebida mais refrescante! Rsrsrs...

Aliás, já arrisquei outros recheios, de acordo com o meu paladar, como um creme branco aromatizado com vinho e alho! Hummm... Mesmo sendo só batatas, ficaram ótimas!

A batata rosa ou "Asterix" é a mais indicada. Mais resistente à fritura e ao cozimento, proporciona um formato mais uniforme e uma textura mais firme, o que só colabora na degustação. Então, experimentem rechear estas pequenas celebridades com criatividade e me contem como ficaram.

Buen provecho!
Beijos, Ralf Vinicius.


Batatas Bravas - Tapas espanholas



Ingredientes (para 12 unidades em bastão):


3 batatas-rosas grandes

Água fervente (o bastante para cozinhar as batatas)

Óleo quente (o bastante para fritas os bastões)

125 ml de azeite de oliva extra virgem

1 ovo

Pimenta do reino e sal

1 e 1/2 colheres (chá) de Páprica picante

Salsinha picada finamente para polvilhar



Modo de preparo:

Descasque a batata e corte pela superfície mais larga em dois lados paralelos para obter uma base e topo planos. Com um aro redondo de 2 cm de diâmetro, corte bastões perfurando cada batata por um dos lados planos e saindo pelo outro. Com um boleador pequeno, retire o miolo da parte de cima de cada bastão, sem perfurá-lo.
Cozinhe-os em água fervente por dois minutos. Retire da água e seque-os muito bem.
Frite-os em óleo quente até dourarem. Retire o excesso de óleo e reserve.
No liquidificador ou mixer, bata o azeite, o ovo, a páprica e tempere com sal e pimenta do reino moída. Deve ficar com a consistência de maionese.
Com a ajuda de uma bisnaga, recheie as batatas e polvilhe salsa por cima.

Obs: Os pedaços restantes da batata podem ser aproveitados para um purê ou creme.




Salada de papaya, manga e camarão



Queridas amigas...

É verão, época de muito calor e de saladinhas... rsrsrs... Vários restaurantes estão lançando novidades incríveis e como bom comilão, experimento a maioria delas. Nesta semana li um caderninho especial só de saladas e confesso, estou determinado a degustar todas... Humm... Só de pensar da água na boca... rsrsrs....

A primeira que me aventurei a fazer é uma salada tailandesa, "uma miscelânia exótica de folhas e frutas acompanhada de camarão, levemente picante, com toque suave de limão", de autoria do chef Marcos Sodré, responsável pelo menu do restaurante Sawasdee em Búzios, no Rio de Janeiro.

O mais difícil foi encontar o tal "Nam pla", molho fermentado a base de peixe. Ficou uma delícia e ainda ganhei salva de palmas dos degustadores oficias... rsrsrs... Mas como a receita é somente para quatro pessoas, tive que complementar com uma outra receita também tailandesa de arroz, perfumado com capim cidreira e leite de coco.

Como sempre faço as minhas adaptações, a receita que envio já está à minha maneira. Espero que experimentem e me contem o que acharam... Qualquer dúvida não hesitem em me contactar...

Bon Apetit!
Beijos Ralf Vinicius.


P.S.: Ah, a receita da salada tem duas fotos; a primeira é de um prato montado individual (com as frutas cortadas em tiras; já a segunda, no final da receita, pode ser servida em uma travessa maior, com as frutas cortadas em cubos e os camarões podem ser menores e inteiros. Como eu havia comprado os maiores, cortei do tamanho das frutas.






Ingredientes para 4 porções:

320 g de manga (madura, mas firme) cortada em tiras ou cubinhos
320 g de papaia (maduro, mas firme) cortado em tiras ou cubinhos
100 ml de suco de limão
2 colheres (sopa) de molho de peixe (nam pla)
1 pitada de açúcar mascavo (opcional)
1 pimenta dedo de moça bem picadinha (opcional)
12 folhas de hortelã cortadas grosseiramente
12 folhas de salsinha cortadas grosseiramente
8 camarões rosa médios, limpos e branqueados (passados na água fervente)
4 colheres (café) de castanha de caju trituradas
Folhas de hortelã e salsinha para decorar






Modo de preparo:

Branqueando os camarões: Coloque em uma panela bastante água que dê para cobrir todos os camarões. Quando estiver fervendo, adicione os camarões e deixe cozinhar por apenas 3 minutos. Retire-os e coloque em uma vasilha com água e gelo para interromper o cozimento.
Coloque as frutas cortadas em uma tigela, tempere com suco de limão e molho de peixe. O limão deve sobrepor o sabor doce das frutas e o molho de peixe deve estar suave ao paladar. Experimente e corrija, se necessário, com o açúcar. Junte com a hortelã, a salsinha e a pimenta.

Com a ajuda de um aro cilíndrico de 8 cm de diâmetro, arrume 1/4 dessa mistura no centro de cada prato. Retire o aro e coloque delicadamente 2 camarões em cima de cada porção. Decore com as castanhas trituradas e folhas de hortelã e salsinha. É importante que chame a atenção do comensal.

Obs.: Deixe as frutas por pouco tempo marinando, pois soltam muita água.

Gelato de melão com chips de peperoni


Queridas amigas...

Que saudades de vocês!!! Já não via a hora de tirar uma folguinha para ficar ali, no canto da cozinha de mamãe, escolhendo diabruras culinárias para compartilhar e reatar laços de comadres. Rsrsrs... Após esse longo tempo sem enviar receitas, tive que me conter para não lotar este pequeno espaço com zilhões de novidades absorvidas. Mas envio uma que me deixou de queixo "gelado"!

Há tempos, gregos e romanos já se rendiam ao gelo para refrescar-se no verão; misturado à polpa de diversas frutas e servido em taças, entremeando o menu de memoráveis banquetes. Não era necessariamente doce ou salgado, dependia de cada conviva estimular o próprio apetite. O intuito proposto também era refrescar o paladar e ainda deixar um prenuncio da proxima iguaria.

Me valendo desta criativa apresentação, resolvi subverter o duo melão & copa de todo sempre em uma suave, porém picante, elegia ao verão quase findo.
Numa tarde de calor ininarrável, quase não consegui esperar a solidificação do gelo, mas consegui passar um pouco o tempo esmerilhando a cobertura de salsinha.

O gellato de melão por si só já emana uma sensação de frescor e suavidade, mas o contraste com os chips de peperonni... É aí que vc não sabe se é uma preparação doce ou salgada! O mix do vinho com a pimenta branca fortacelem esta impressão com um aroma mais presente, porém o sabor da fruta já emana por toda boca! Hummm... Nesses momentos a temperatura ambiente fica tão mais agradável...

Realmente compensou a espera para o gelo se formar. Melhor teria sido começar no dia anterior, fica a dica! Espero que cada uma de vocês possa se esquecer do termômetro diante de uma tacinha destas.
Bom apetite!!!

Beijos, Ralf Vinicius.
 
Gelato de melão e chips de peperoni



Ingredientes:

1,3 kg de melão
40 g de amido de milho
20 g de açúcar
Sal e pimenta do reino branca
50 ml de vinho branco Chardonnay
100 g de salaminho tipo copa ou peperoni fatiado



Modo de preparo:
Abra o melão e retire todas as sementes. Corte-o em fatias, descasque e bata no liquidificador. Reserve. Em uma tigela pequena, dissolva a maisena em três colheres de sopa da polpa do melão, junte o açúcar e mexa bem. Coloque a mistura numa panela, adicione a polpa de melão restante, o vinho e leve ao fogo médio. Cozinhe por 5 minutos mexendo sempre, até que a mistura fique encorpada. Acerte o tempero a gosto com o sal e a pimenta do reino branca.
Retire a panela do fogo e despeje a mistura num refratário raso. Levando-o ao freezer por no mínimo 4 horas, mexendo de vez em quando, para esmigalhar o gelo que se forma.
Pouco antes de servir, retire o gelato do freezer. Divida-os em porções individuais usando um boleador, salpique salsinha e decore com fatias de melão e peperoni.


O Vinho:
Para delinear bem os sabores leves, mas não frugais do gelato, recomendo o Chardonnay de Catena Alta, um dos melhores da América do Sul.